Viajar é sair chorando e esperneando do útero, carregado de emoção com o ar da vida. Antes é claro, de ter passado por todo aquele ritual de fertilização, ter conquistado aquela clássica corrida olímpica de espermatozóides.
Saltando da visão biológica e pulando para olhares filosóficos e intelecutais, encontramos várias sinopses sobre essa aventureira arte. Descartes, por exemplo, falava que as viagens nos livram dos preconceitos de que só em nossa terra se vive bem. Goethe dizia que se alguém quer se superar deve viajar. Já Stevenson não ligava para títulos, não dava trela pra riquezas, nem esperanças, somente desejava um céu sobre a cabeça e um caminho sobre os pés. Mais poético que isso só o escritor ‘pé na estrada’ Jack Kerouac que escreveu emocionantes e fascinantes relatos de viagens em seus livros:
"Nossa sofrida bagagem estava ali, amontoada mais uma vez na beira da calçada; tínhamos um percurso enorme pela frente. Mas estava tudo bem, a estrada é a vida". (Trecho de On The Road)
Sem falar no Jack London, o escritor viajante mais aventureiro que já li. Ele esteve no Japão, no Alasca, na Sibéria, nos mares do Sul, na Austrália, no Havaí e no México. Sempre fazendo link das paisagens que via com a sua escrita refinada e empolgante.
"Nossa sofrida bagagem estava ali, amontoada mais uma vez na beira da calçada; tínhamos um percurso enorme pela frente. Mas estava tudo bem, a estrada é a vida". (Trecho de On The Road)
Sem falar no Jack London, o escritor viajante mais aventureiro que já li. Ele esteve no Japão, no Alasca, na Sibéria, nos mares do Sul, na Austrália, no Havaí e no México. Sempre fazendo link das paisagens que via com a sua escrita refinada e empolgante.
Outro entendimento bem pertinente é o de Bacon. Ele explicava que, na juventude, as viagens aperfeiçoam a educação e na maturidade expandem a experiência.. Para Alain de Botton, viajar é uma arte. Che Guevara antes de ser guerrilheiro foi mochileiro. Jesus Cristo andava a pé pelas sinagogas, salvando putas de linchamento e conversando com os pobres. Todos essas figuras são influências na minha vida de viajante.
Viajar também é o último haikai que Bashô escreveu antes de morrer, falando de sua jornada poética:
"Doente em viagem/ Vagueiam-me os sonhos/ Pelos campos ressequidos".
"Doente em viagem/ Vagueiam-me os sonhos/ Pelos campos ressequidos".
Sim, viajar é o compreender gradual de viver, o passo a passo da natureza que nos faz passageiros de primeira viagem.
Para mim, viajar é o ‘meio e a mensagem’, é uma maneira de conquistar os bens naturais do mundo, sem perder os valores essenciais do espírito: bondade e esperança.
VAMOS VIAJAR? rsrsrs...
VAMOS VIAJAR? rsrsrs...

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