Se "toda mulher é uma viagem ao desconhecido, surpresa, miragem, moagem, linguagem, palavra nova, imagem que anistia o ser..." como nos ensinam essas palavras do poeta Rubens Jardim, eu dispenso os mapas, o GPS, os guias locais, os manuais, deixo pra lá qualquer tipo de livro de autoajuda, nada de roteiro, sem ideia fixa; a grande sacada é não pensar, só sentir, de preferência segurando a sua cintura.
A tecnologia, o conhecimento, a ciência, a física, a astrofísica e tudo o que é o saber por aí pode ajudar o homem a compreender o mundo, mas não você, mulher, glória renascentista, história da arte, canção de bolero, costela de Adão, o ápice da inspiração de Deus.
Ah, mulher, tão misteriosa quanto um livro de Agatha Christie.
Ah, mulher, tão misteriosa quanto um livro de Agatha Christie.
Ah, mulher, em nome da nossa aventura eu quero a estrada sem placas, uma música sem ensaio, só peço um horizonte, um som de viajante e algum acampamento provisório no caminho, desde que esteja do meu lado, eu topo tudo, atravesso desertos, cruzo o sinal vermelho, seja em Nova York, Xangai ou no Brás, eu te pago um cheeseburger. Vem comigo!
Ah mulher, rainha soberana, lápis de cor na escuridão do universo, vazia era a minha vida antes da tua chegada. Glória e alegria trouxe ao meu louco viver.
Por teus doces lábios eu enfrentaria exércitos, roubaria os tesouros dos templários medievais, desafiaria ditadores, cantaria pagode, confesso que este último seria o mais difícil, mas tudo bem, se eu, diante de tanta sedução e mistério, pelo menos for algo descontraído sussurrando no seu ouvido, já tá valendo.

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