sábado, 10 de dezembro de 2011

MULHER, A ETERNA PERMANÊNCIA DO MISTÉRIO, PARA O NOSSO BEM



Se "toda mulher é uma viagem ao desconhecido, surpresa, miragem, moagem, linguagem, palavra nova, imagem que anistia o ser..." como nos ensinam essas palavras do poeta Rubens Jardim, eu dispenso os mapas, o GPS, os guias locais, os manuais, deixo pra lá qualquer tipo de livro de autoajuda, nada de roteiro, sem ideia fixa; a grande sacada é não pensar, só sentir, de preferência segurando a sua cintura.

A tecnologia, o conhecimento, a ciência, a física, a astrofísica e tudo o que é o saber por aí pode ajudar o homem a compreender o mundo, mas não você, mulher, glória renascentista, história da arte, canção de bolero, costela de Adão, o ápice da inspiração de Deus. 

Ah, mulher, tão misteriosa quanto um livro de Agatha Christie.

Ah, mulher, em nome da nossa aventura eu quero a estrada sem placas, uma música sem ensaio, só peço um horizonte, um som de viajante e algum acampamento provisório no caminho, desde que esteja do meu lado, eu topo tudo, atravesso desertos, cruzo o sinal vermelho, seja em Nova York, Xangai ou no Brás, eu te pago um cheeseburger. Vem comigo!

Ah mulher, rainha soberana, lápis de cor na escuridão do universo, vazia era a minha vida antes da tua chegada. Glória e alegria trouxe ao meu louco viver.

Por teus doces lábios eu enfrentaria exércitos, roubaria os tesouros dos templários medievais, desafiaria ditadores, cantaria pagode, confesso que este último seria o mais difícil, mas tudo bem, se eu, diante de tanta sedução e mistério, pelo menos for algo descontraído sussurrando no seu ouvido, já tá valendo.

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