quinta-feira, 31 de março de 2011

O GRANDE ESPETÁCULO DA TERRA


O Circo de Soleil que me perdõe, assim como o Maracanã lotado gritando gol, ou uma abertura de Jogos Olímpicos, mas não tem espetáculo mais maravilhoso na imensidão deste Planeta Azul do que uma mulher tirando a roupa, bem DE-VA-GAR.

A cada peça jogada pra fora da cama vem a sensação de que um mundo melhor é possível, de que existe prazer nessa vida louca. É um gesto aparentemente simples, mas belo e grandioso. Nem carece ser uma Halle Barry, a natureza feminina já é uma tempestade, feliz e arrebatadora, diga-se de passagem, quando provocada entre quatro paredes, então, nem se fala, ou sob a luz do luar que bate em seu corpo com a mesma luminosidade ao tocar na água do mar, não tem poeta que fique sem inspiração.

Nos seios da mulher o mundo fica menos confuso, diria até, mais claro, sereno como um pôr-do-sol. Entre as suas pernas não há depressão ou crise existencialista que resiste. No seu cangote, naquele momento de sussurro, a vida vira uma gostosa viagem por mares nunca antes navegados. No seu bumbum está escrito o epílogo da alegria do homem, pois ali ele morre e renasce.

Mesmo no final do show, depois de toda transpiração deixada no lençol, o espetáculo parece não ter fim, ou algum cueca de plantão sugere imagem mais linda do que levantar e ver uma linda garota estendida na cama. Esse é um espetáculo, às vezes efêmero, às vezes duradouro, em outras sentimental, ou apenas carnal, mas, com certeza, sempre profundo.     

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