São Paulo, cidadela do agito no ritmo da solidão, o céu cinzento como uma fala do cotidiano, mas estamos no verão, cadê o céu azul que foi embora ontem entre os arranha-céus. Volta aqui, nem que seja pelo abstracionismo azulado da fantasia.
É uma tarde de sábado com ar de descompromisso, sem maldade, sem sonho e sem consolo. É melhor eu levar um som no violão, hora de tocar alguma do Djavan, só pra despertar o ouvido, desbaratinar qualquer tentativa de tristeza. Sem essa de lamentações pelo telefone.
Mas antes eu preciso comprar cerveja, é sempre bom tomar uma cerveja. Vou buscar no bar da esquina.
Mas antes eu preciso comprar cerveja, é sempre bom tomar uma cerveja. Vou buscar no bar da esquina.
Alguém me acompanha?

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