Como bem profetizou o Neil Young na música “Hey, Hey, My, My”: “O rock and roll veio pra ficar”. Eu sempre gostei de rock, simpatizo com a pegada de ATITUDE que tem a história desse ritmo alucinante, psicodélico, elétrico, acústico, enfim, de múltiplos estilos dentro da mesma essência.
Fico em paz de espírito com o “barulho orquestrado em três notas” do Ramones. Curto o rock de levada folk com letras poéticas do Bob Dylan. Viajo no rock progressivo do Pink Floyd. Danço no seu embalo de anos 1980: The Smiths, The Cure e afins. Me amarro nos clássicos dos Beatles, The Doors, Led Zeppelin, The Wo, ACDC, Black Sabbath e tantas outras bandas da vanguarda roqueira.
Quando falo sobre rock, também gosto de destacar que foi a partir dele que a juventude, lá atrás, incorporou um estilo contestatório, de rebeldia em relação às regras da sociedade com suas infinitas instituições morais e religiosas.
E um brother certa vez me disse que o rock é coisa de velho. Mas ele é velho mesmo, só que se tem uma renovação de geração em geração. E daí vem a sua força. Quem começou a curtir o rock era jovem nos anos 1950, quando o Chucky Berry e o Elvis Presley botou pra quebrar e chacoalhar toda uma juventude. E qual o problema nisso, em ser um "idoso musical" ? Enquanto o mundo gira, o velho se faz novo e vice-versa.
E outro detalhe, a voz do rock não sofre de afonia. E, sim, provoca epifania.
E outro detalhe, a voz do rock não sofre de afonia. E, sim, provoca epifania.
Não à toa creio que o rock transcende a música e entra numa categoria particular de arte. Uma arte que de tão rica não se enquadra numa definição lógica. Talvez por isso, o rock tenha essa longevidade, não mumificada, mas renovada na sua atualidade (Strokes, White Stripes, Franz Ferdinand, Arcade Fire...) e cultuada por um passado efervescente.
Parafraseando o Dylan, a mente shakespeariana da literatura roqueira, o rock é a pedra que rola. LONGA VIDA AO ROCK AND ROLL.
E pra terminar eu deixo aqui um som do Talking Heads que eu curto pra caramba:

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