domingo, 8 de maio de 2011

MÃE É MÃE!



Não há frase popular mais autoexplicativa do que aquela “Mãe é tudo igual, só muda o nome e o endereço”. O perfil que caracteriza a figura materna é algo bem cristalino, fácil e bonito de entender. “Leva a blusa, vai esfriar”. “Vai com Deus meu filho, cuidado!”. Exclusivas, ternas e acolhedoras são as vozes maternas. 

Mãe é psicanalista, seu colo é o divã dos filhos, pois tem o dom de decifrar os desejos e os dissabores, os sonhos e as desilusões das suas crias. 

Mãe tem a ver tem a ver com aquela música do Cidade Negra “Amor que não se pede/ Amor que não se mede/ Que não se repete”. Sentimento tão forte que, creio eu, a maioria dos filhos é inepto a compreendê-lo, digo isso por mim.
Mãe é mãe! É olhar carinhoso, é abraço gostoso, é ombro amigo. Sei que eu não sou um ótimo filho, que eu poderia ser bem mais presente em casa. Todavia, citando Torquato Neto: “Mamãe, mamãe não chore/ A vida é assim mesmo/ Eu fui embora.” Sim, mãe é um certo exagero também, quer manter os filhos embaixo de suas asas, mas no fundo, vontade à parte, ela sabe que não é bem assim.

Ainda bem que mãe também é coragem e, sobretudo, compreensão. “Mãe é viver pra amar”, dizia a frase de um caminhão. Concordo. Feliz Dia das Mães! Em especial pra Dona Iraci, beijos e gratidões.   

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