quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

SEJAM TODOS FELIZES NESTE NATAL



Nevai alegria. Nevai bondade. Nevai prosperidade em nossos lares. Nevai paz de espírito em nossos caminhos. Nevai amor.

Que esta época do ano não fique reduzida somente ao consumo compulsivo, seguindo os mandamentos da publicidade natalina.

Sem estresse meus amigos, livres lhes sejam a mente de toda e qualquer pressão consumista, da demanda em ostentar bens ao desperdício de alimentos em ceias pantagruélicas.

Vamos nos ligar mais em exercitar a nossa capacidade de amar o próximo, de perdoar, de olhar o semelhante com respeito e dignidade.

Essa é a grande mensagem de Natal. Afinal, comemora-se o nascimento encarnado do filho de Deus, que nasceu num estábulo, na maior miséria material, mas numa milionária riqueza de espírito.

Um natalino abraço, um beijo. Feliz Natal!

sábado, 10 de dezembro de 2011

MULHER, A ETERNA PERMANÊNCIA DO MISTÉRIO, PARA O NOSSO BEM



Se "toda mulher é uma viagem ao desconhecido, surpresa, miragem, moagem, linguagem, palavra nova, imagem que anistia o ser..." como nos ensinam essas palavras do poeta Rubens Jardim, eu dispenso os mapas, o GPS, os guias locais, os manuais, deixo pra lá qualquer tipo de livro de autoajuda, nada de roteiro, sem ideia fixa; a grande sacada é não pensar, só sentir, de preferência segurando a sua cintura.

A tecnologia, o conhecimento, a ciência, a física, a astrofísica e tudo o que é o saber por aí pode ajudar o homem a compreender o mundo, mas não você, mulher, glória renascentista, história da arte, canção de bolero, costela de Adão, o ápice da inspiração de Deus. 

Ah, mulher, tão misteriosa quanto um livro de Agatha Christie.

Ah, mulher, em nome da nossa aventura eu quero a estrada sem placas, uma música sem ensaio, só peço um horizonte, um som de viajante e algum acampamento provisório no caminho, desde que esteja do meu lado, eu topo tudo, atravesso desertos, cruzo o sinal vermelho, seja em Nova York, Xangai ou no Brás, eu te pago um cheeseburger. Vem comigo!

Ah mulher, rainha soberana, lápis de cor na escuridão do universo, vazia era a minha vida antes da tua chegada. Glória e alegria trouxe ao meu louco viver.

Por teus doces lábios eu enfrentaria exércitos, roubaria os tesouros dos templários medievais, desafiaria ditadores, cantaria pagode, confesso que este último seria o mais difícil, mas tudo bem, se eu, diante de tanta sedução e mistério, pelo menos for algo descontraído sussurrando no seu ouvido, já tá valendo.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

VALEU, SÓCRATES, O CRAQUE SUTIL COMO UM TOQUE DE CALCANHAR



Formado em medicina e doutor da bola. Líder e autêntico, ele foi um dos jogadores mais inteligentes da história do futebol brasileiro. Craque dentro de campo, fora dele era um cidadão politizado, culto e engajado. Foi considerado o comandante da Democracia Corinthiana, movimento que, na década de 80, buscava garantir maior participação dos jogadores nas decisões da diretoria do clube. Quando jogador, atuou com maestria vestindo a camisa do Timão.

Esse foi o Doutor Sócrates


EXPLODE FIEL! O CORINTHIANS É CAMPEÃO!




Salve, Favela, é Timão dentro do peito! Pela quinta vez a taça do Brasileirão segue pro Parque São Jorge. Valeu Coringão, você tem um caso de amor eterno com a emoção. PARABÉNS NAÇÃO CORINTHIANA!

sábado, 26 de novembro de 2011

PENSAMENTO SABÁTICO
















São Paulo, cidadela do agito no ritmo da solidão, o céu cinzento como uma fala do cotidiano, mas estamos no verão, cadê o céu azul que foi embora ontem entre os arranha-céus. Volta aqui, nem que seja pelo abstracionismo azulado da fantasia.

É uma tarde de sábado com ar de descompromisso, sem maldade, sem sonho e sem consolo. É melhor eu levar um som no violão, hora de tocar alguma do Djavan, só pra despertar o ouvido, desbaratinar qualquer tentativa de tristeza. Sem essa de lamentações pelo telefone. 

Mas antes eu preciso comprar cerveja, é sempre bom tomar uma cerveja. Vou buscar no bar da esquina.

Alguém me acompanha?

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

QUARENTA E TRÊS DO SEGUNDO TEMPO






Como bem escreveu o Juca Kfouri na Folha: "Só mesmo a chamada República Popular do Corinthians para ter um Imperador. Que fuma, bebe e joga!"












Drama, esperança e a glória redentora no final. Igual ao roteiro de um filme heróico, onde o mocinho vence só nos instantes finais, o Corinthians marcou o gol vitorioso aos quarenta e três minutos do segundo tempo. Virou o jogo pra cima do Atlético Mineiro (2 x 1) e deu um passo importante para o título.

A jogada antológica da virada se passou a exatos dois minutos do final da partida. Através de uma dividida (lance mais aguerrido impossível) a bola cai nos pés de Émerson, este, ainda no campo de defesa - com fôlego de maratonista, mesmo sentindo o peso da angústia de um Pacaembu lotado à espera da vitória -, dispara em direção ao gol, com a leveza e a fúria de um gavião, toca com a precisão de um escultor para Adriano - ele que já conquistou o Império na Itália – desloca-se entre a zaga adversária e chuta a pelota magicamente para o fundo das redes do goleiro atleticano, elevando ao nirvana a República de Itaquera.

É gol! Gol do Corinthians! É delírio, é loucura! É Adriano para o Timão!

Hercúleo e avassalador como um general napoleônico, o camisa 10 marcha em direção à torcida para comemorar. Como um menino da favela da Vila Cruzeiro, ou de qualquer outro lugar periférico do planeta, tira a camisa, a rodopia no ar e, à sombra da Fiel, ergue as mãos ávidas aos céus, agradecendo pelo momento tão esperado, o seu primeiro gol com o manto sagrado do "Curinthian".    

Fim de jogo, fim de tarde em São Paulo. 20 de novembro de 2011, um dia a ser eternizado pelos deuses do futebol. No horário de Brasília passavam das 19h. Do pavilhão alvi-negro no Pacaembu, agitavam-se as bandeiras.

É vibração, é vibração sem fim.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

MALDOSOS VERSOS E "A MORTE DOS AMANTES"




Charles Baudelaire foi processado por causa dos poemas que ele escreveu no seu clássico "As Flores do Mal". Também pudera, o livro é datado de 1857, em pleno 2° Império, quando corria a censura de Napoleão na França.
 
Nessa obra, aliás, o seu único livro publicado, o poeta, com seus maldosos versos, fala da destruição do homem. Aborda de maneira materialista e espiritual o ser humano entre a essência e o horror da vida.

Enquanto Victor Hugo acreditava que o poeta guiava a humanidade, para Baudaleire esse tipo de escritor era um amaldiçoado. Tanto que agradecia a Deus por ser um amaldiçoado, pois era isso que o fazia poeta.

Um detalhe que eu vejo como elementar na sua obra é a contradição. Em Baudelaire encontramos uma visão simbolista, mas ele não era simbolista; tem poemas parnasianos, mas ele não era parnasiano; tinha realismo, mas ele não era realista. Tamanha facilidade em dialogar com todas essas escolas e estilos vem da agilidade dele em criar e recriar imagens de todo o tipo.   

Maldições e características poéticas à parte tem um poema dele chamado “A morte dos Amantes” que eu gosto. Acho bonito. Compartilho aqui com vocês.


Vamos ter lençóis de aura ligeira,
profundo divã como um mausoléu,
e flores estranhas na prateleira
abertas pra nós sob um outro céu.

No fim da paixão, chama derradeira,

nossos corações, como um fogaréu,
irão refletir sua luz parceira
nas almas iguais, espelhos sem véu.

Numa tarde rosa e azul-desmaio,

nós vamos trocar um único raio,
um longo soluço cheio de adeus;

e
depois um Anjo, ao abrir as portas,
dará vida novas aos teus e meus
espelhos sombrios e chamas mortas.

(Charles Baudelaire)


domingo, 23 de outubro de 2011

AS CAMINHADAS E OS CAMINHOS QUE SEGUIMOS



Lá longe, passando uns dias numa cidade que, suspeito, nem existe no mapa, meditei sobre os caminhos e as caminhadas da vida. O tal caminho que compete a cada um de nós escolher – e a maneira como trilhamos. 

Tem caminho que eu sigo desde moleque, por exemplo: o do respeito e ajuda ao próximo, este, eu aprendi com os meus pais. Acho que é assim com todos nós, todo mundo tem um caminho que o acompanha desde a infância até a  fase adulta.

Há caminhos onde os sonhos se realizam. Tem também aqueles que quebram corações, desanimam, finalizam esperanças. Com esses, eu lidei e aprendi com o passar do tempo.

Pra mim, o pior caminho é aquele em que não se pode ver o brilho do sol. Além daquele que nos separa das pessoas que amamos. Muito ruim. 

Existe um caminho que eu gosto muito, é aquele caminho que é distante de casa, esse, sempre chamou a minha atenção.  Longa e aventureira é a estrada de um viajante sem destino.   

Alguns caminham por liberdade, outros por fuga. Alguns seguem em busca de ouro, outros da sabedoria. Na minha infância eu caminhava de Ki-Chute, hoje, normalmente, é de All Star.

Os covardes caminham para se esconder. Os corajosos se destinam para a luta. Vencer ou perder, não importa, só a caminhada já é uma glória.

"O seguir em frente é uma virtude suprema". Li isso em algum lugar. Decorei e peguei pro meu dia a dia. 

Lembro da música Caminhos do Raul Seixas que diz: “Você me pergunta ao eu quero chegar/ Se há tantos caminhos na vida/ E pouca esperança no ar/ E até a gaivota que voa/ Já tem seu caminho no ar”. É bem por aí

Penso nas pessoas que eu conheci na África. Eles caminham entre o abandono e a miséria, entre a fome e guerra. Mas caminham e, se marcar, ainda com um sorriso largo no rosto. Lição de vida.

Caminhar ao amanhecer, à margem de um longo rio, cantando até a última esperança se pôr no horizonte. 

Caminhos, caminhos, caminhos... 

Eu, particularmente, caminho para correr o mundo. Eliminar as fronteiras. Vencer nas trincheiras. Ganhar amigos. Viver em paz. Nem sempre dá certo, mas a gente tenta.

No final, cada um segue o seu.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS E LEMBRANÇAS AO MEU AMIGO CHARLIE BROWN



Tudo é tão rápido nessa vida, não lembro o exato momento, mas o fato é que, num minuto atrás, pelo menos parece (risos), eu estava assistindo algum desenho animado e pensando que o mundo era feito de chocolate e movido a brinquedos, no próximo, eu já era um adulto e viajava na carroceria de uma caminhonete pelo Pantanal, comendo muita melância.

Pensando bem, é por aí, afinal a vida é uma sequência só, está tudo no mesmo storyboard: infância, adolescência, juventude, adulto, velhice... 

De todos os desenhos que eu assistia, havia uma atenção especial pela turma do Snoopy, principalmente por causa do Charlie Brown. Eu rachava o bico com as suas trapalhadas e até me solidarizava quando ele se dava mal. A verdade é que eu me identificava muito com o meu amigo Charlie.

Lembro do episódio que ele disputa a maratona na escola. Ao vencedor, além do prêmio, o beijo da Garotinha Ruiva, essa era a sua grande paixão estudantil.

No dia da prova, disparou. Correu feito um foguete, como não via ninguém à sua frente, já ia sonhando com o beijo da Garotinha ruiva. Então, fechou os olhos. Seus pés não sentiam mais o chão, a dureza do concreto, mas sim, a leveza das nuvens. 

Já podia sentir a tão esperada hora, poucos quilômetros o separavam da conquista, do tão desejado beijo. Só que, como estava de olhos fechados e o rosto pra cima, fitando o céu, passou direto pela última curva. Saiu do percurso. Os seus amigos gritando. Charlie Brown! Charlie Brown! Vira! Vira! E Charlie nem aí. Lá se foi, passou pelo portão do ginásio, pegou a estrada, e seguiu, sonhando, viajando...

Como hoje é o Dia das Crianças e estava rolando essa campanha no Face de trocar a foto por um desenho animado ou personagem de gibi que marcou a infância. Lembrei na hora do meu amigo Charlie Brown. Pois foi na minha época de criança mesmo, não tinha nem dez anos. Depois que eu comecei a ler gibis da Marvel e entrei na onda do Homem-Aranha, X-Man, Capitão América, Hulk, Thor e mais um monte de super-heróis.  

Aproveitando a deixa, sem querer pagar de dono da verdade, apenas como mensagem para esse dia, gostaria de dizer que a infância não pode ser uma arte perdida.

Por isso: menos video game na vida da garotada, mais parques, praças, zoológicos, museus, teatros e passeios no geral; menos televisão e mais brincadeiras de rua, amarelinha, queimada, taco, esconde-esconde; menos consumismo e mais aprendizagem, é nessa idade que se aprende a respeitar o próximo, as diferenças, a cuidar da natureza, enfim, ser alguém de verdade.  

Atenção senhores pais! Na festa da criançada, música infantil e não funk ou outro estilo que não condiz com o universo deles. 

Para crianças, infância é pra ser uma passagem de diversão e aprendizado. Horas de lazer. Horas de cumprir as tarefas como estudar. É nessa passagem da vida onde nascem os cidadãos, as pessoas de bem.

Aí quando adultos, ela será uma espécie de felicidade guardada com carinho, algo que passou, mas reflete no presente e no futuro de todos nós.

Feliz Dia das Crianças!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

NATAL PICS MOVIE

Ontem no meu domingão em casa fiz um catado de algumas fotos que tirei em Natal e editei um simples vídeo de fotografias. Ilustrei algumas imagens com aplicativos como aquele que deixa um tom de filme antigo. Na trilha fui bem pé na estrada, coloquei Novos Baianos com Mistério do Planeta e Little Joy com The Next Time Around. Som mais viajandão, impossível, rsrsrs.

Boa semana para todos.

Ah... essa é também é uma homenagem para os meus caros amigos: Jé, Vadão e Kátia.    


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

UMA CANÇÃO PARA OUVIR COM MUITO CARINHO E ATENÇÃO

Entre o amor e o brega. Entre o bem e o mal. Entre os paradigmas das paixões e a razão prática de Kant. Lá segue um homem ou uma mulher com os seus fantasmas amorosos, e nem adianta chamar os irmãos Winchesters

O sentimento mais nobre do homem inserido na vida, segundo a lírica-cafona de um estilo de música que não tem vergonha em dilacerar todo e qualquer coração apaixonado. Aperta o play e vira pelo menos uma dose. Tá valendo!

“Porque meu bem, ninguém 
é perfeito e a vida é assim”





quarta-feira, 5 de outubro de 2011

ERA UMA VEZ NO ROCK IN RIO


Nada contra Ivete Sangalo, Claudia Leite, mesmo porque eu também sou do país do carnaval, da farra e do churrasco, já passei muitas alegóricas noites carnavalescas embalados pelo som da nação baiana. Mas calma aí meu chapa, tudo tem sua hora, cada momento com a sua trilha sonora. 

Agora mesmo, enquanto rabisco aqui no blog, toca Beto Guedes no Media Player,Oh! Meu grande bem/ Pudesse eu ver a estrada/ Pudesse eu ter
A rota certa que levasse até/
Dentro de ti", aliás, bela canção essa “Luz e Mistério”.

Não é questão de estupidez ou preconceito. O fato é que houve uma distorção de valores sonoros para um evento denominado Rock in Rio. A organização optou por um caminho muito pop e nada marcante. Salvo, pelo que vi na TV, uma ou outra apresentação como Stevie Wonder, Metálica e Red Hot

É meu caro amigo roqueiro, cultivador de clássicos do Led, Doors, ACDC, Black Sabath, Iron Maiden, e até você cidadão fã do bom e velho pop rock, a exemplo do antigo Queen, dez anos depois da última edição, esse Rock in Rio evidenciou que o um festival de rock propagado pela cultura de massa já não é mais o mesmo, falta força, fôlego e uma certa graça.     

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

AOS LOUCOS QUE NOS DIVERTEM, A LOUCURA QUE NOS SALVA


A loucura realmente é a nossa lucidez como li, certa vez, no texto de algum intelectual cujo nome agora foge da minha memória. Não me refiro à loucura obscura, aquela loucura clínica, rsrsrs, não é isso, mas uma loucura que cai no conto da diversão, no teatro da alegria de viver, igual a cena da mesa do filme Hair, que fiz questão de postar a foto como ilustração. Trata-se de um rock-musical que narra a história de um grupo hippies que propagam a “Era de Aquário”, levando uma vida boemia e lutando contra o conservadorismo da sociedade americana da época.

Falo da loucura como uma experiência artística, na qual poderia exemplificar citando artistas como Salvador Dalí e Andy Warhol, cujas obras tem ressonâncias de pirações, porém, possuem todo um conteúdo intelectual.  

Evoco a loucura usada para ser recusa à caretice, ao moralismo fanático. A loucura que é a favor da vida e contra o mal, algo necessário para seguirmos em frente, caminhar, levar a vida de maneira bem-humorada.

Ah, mundão esquisito, você que direto e reto vira um velho ranziza cheio de atitudes escrotas, nada a ver com nada, precisa muitas vezes de uma profundidade de loucura para ser um habitat mais interessante.

E outra, essa loucura que me refiro, expande os limites da nossa criatividade, viabiliza o nosso conhecimento sobre a vida. 

Nesse mesmo mundão, onde ser “exemplo de pessoa” virou uma chatice de total falsidade e não uma questão natural de estilo de vida, nada melhor do que contar com pessoas que vivem do jeito que gostam e são o que são.

Jack Kerouac descreveu muito bem no livro On The Road o encantamento que as pessoas tidas como loucas transmitem:

“porque, para mim, pessoas são os loucos, os que estão loucos para viver, que querem tudo ao mesmo tempo agora, aqueles que nunca bocejam e jamais falam chavões, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifícios...”

É meus caros amigos, essas espécies de malucos são mais importantes, em nossas vidas, do que se propõe a imaginar a nossa vã filosofia. Tenho vários amigos que são o retrato perfeito desse grau doido-bacana de ser. O meu amigo Zéca, lá de Patu, no Rio Grande do Norte, o figura que esta nessa foto abaixo,

é um exemplo, entre tantos, dos que eu conheço. 

Um brinde à loucura que floresce das situações mais simples e banais do dia a dia, seja numa roda de amigos, seja num jantar de gala. A esses nobres loucos que têm a imensa capacidade de criar momentos hilários, mesclando loucura com diversão, ambientado sorrisos e gargalhadas onde estava fadado para ser chato e sem graça, deixo aqui as mais sinceras congratulações.

Obrigado!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

DE VOLTA À CORRERIA DO DIA A DIA


Há duas semanas retornei de férias, mas só agora, 4 horas da manhã, enquanto o computador salva um vídeo para finalizar uma edição, é que eu consigo dar uma rabiscada nesse blog. É... hoje precisei passar a noite trabalhando. Normal. Sem problemas, faz parte do jogo. Daqui a pouco o utro dia nasce, oxalá que seja mais tranquilo. Vislumbro a minha cara de sono no espelho do banheiro. Jogo água no rosto. Resta um pouco de café. Tomo café de dez horas atrás. Volto pra ilha de edição. Converso com Castro, o editor de imagens, um sujeito que tem uma visão meticulosa . Explico a ideia do roteiro, o porquê de algumas gravações. Seguimos a montagem.

E assim tem prosseguido as minhas horas, correria total, aliás, pra todos nós, né? Cada um no seu dia a dia, no seu universo, na responsabilidade de fazer e resolver um monte de coisas, profissional, familiar, particular etc e tal. O ruim de entrar numa rotina de extremo trabalho e obrigações a cumprir é a sensação de que os afazeres ocorrem febrilmente, de uma maneira sufocante.  

Agora deixa eu voltar pra edição, se hoje foi tudo levado meio que num ritmo enlouquecedor, amanhã pinta umas horas de folga e fica tudo certo. Daqui a pouco nasce outro dia, oxalá que seja mais tranquilo.   

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

desCONECTAR, NORDESTE me voy


Hora de apertar o pause, recarregar a bateria, desligar da tomada. Para isso, volto para o Nordeste, verão eterno, céu azul forever, que de um lado cobre o terreiro semi-árido do sertão, do outro, uma vastidão de praias vestidas de belas paisagens.

Eis um bom roteiro pra descontrair, paradeiro pra quem busca fortes emoções: balada no Morro do Careca (Natal), luau na praia de Pipa, uma tarde nas dunas de Genipabu, se der tempo, pôr-do sol em João Pessoa; depois estrada... dá-lhe mandacaru, forró na praça central de Patu, esticando pra Canoa Quebrada, no Ceará, e por algumas cidades da Paraíba.

Destaque para Patu, pequena é essa cidade, mas grande é o coração dos seus moradores, aliás, como a maioria desse Nordestão velho de guerra, de gente receptiva, turbilhão de simpatia, pátria do forró, cachaça da boa e algumas vertigens. É pra lá que eu vou.

Volto já!
      

terça-feira, 23 de agosto de 2011

UM MUITO OBRIGADO PELAS POSITIVAS VIBRAÇÕES




Hoje eu fiz trinta e três, hoje o mural do meu facebook ficou lotado de mensagens, até o velho orkut foi mais movimentado, o meu telefone tocou com certa frequência, alguns torpedos também chegaram.

É muito gratificante saber que tem um monte de gente brindando uma data especial como a de um aniversário.

Se eu pudesse voltar no tempo, diria para aquele garotinho tímido, totalmente monossilábico que eu fui, ficar tranquilo, pois quando ele crescesse seria um cara gregário, bem mais solto, comunicativo e cheio de amigos.

A vida de um ser humano pode ser tudo, menos um solitário acidente geográfico. Eu creio nisso,  por isso prezo pelas amizades, digo em alto e bom tom: “DEVEMOS NOS RESPEITAR E SER REVERENTES UNS COM OS OUTROS”, e quando possível, NOS AMARMOS, se não for, mantendo o respeito e o bom humor já é uma boa maneira de vivermos em paz e cercado não só de amigos, mas também de pessoas que nos respeitam independente da afinidade.
É assim que eu tento viver, é por aí que a vida pode ser sempre bem melhor.

A todos que lembraram deste sujeito que completa a idade de Cristo, agradeço pelo carinho e pela consideração.

Valeu mesmo, obrigadão!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A ÚLTIMA DANÇA DE MARY JANE




"Mary Jane Last's Dance", é uma das músicas que eu mais gosto do Tom Petty. Acho que ele acertou em cheio nos rifs da guitarra. Já a banda que o acompanha é muito boa. Preste atenção no som que sai da gaita do tiozinho, demais, é só conferir no vídeo que coloquei logo abaixo.

E quando eu era criança, nessa celebre fase da vida onde tudo é possível, em se tratando da mente infantil, eu queria ser o Homem-Aranha só pra salvar a Mary Jane. Ah... nossa saudosa infância, tempo em que sempre tinhamos alguma fantasia, algum sonho antes do nascer do sol. 

E a minha primeira Mary Jane foi a garota que sentava na primeira carteira da sala, de frente pra professora, e só tirava 10 em Matemática. Já a mais recente, lembro muito bem da útima vez que a vi, da porta do bar, dançando,  enlouqucendo os meus sentidos de Aranha (risos). É... simples passagens da vida que ficam levemente presas nas teias firmes e fortes das nossas lembranças. APERTA O PLAY!


 

sábado, 13 de agosto de 2011

SMITHS




Esta música tocou ontem no celular da minha chegada Andrea Miranda. E eu viajo na melodia e no ritmo meio dançante dela. Inspira um jeito de viver sob a totalidade da emoção. Um som emblemático dos anos 80 daquele que foi o grande símbolo do rock inglês oitentista. The Smiths tem lugar cativo na era das “guitar bands”. Escuta aí! BOM FINAL DE SEMANA A TODOS.   

terça-feira, 9 de agosto de 2011

À SOMBRA DAS SAVANAS UM LAGO QUE LEMBRA O MAR


Se fosse julgar apenas pelas pequenas ondas, pedras, areia branca e fofa, ilhas à vista, ou pela cor da água, ora verde-mar, ora azul-regata, todos diriam que se trata de algum pedaço de mar, mas não, na verdade este é o "Lago Malawi", uma das grandes atrações do país em termos de beleza natural.
Se por um lado Malawi não tem saída para o mar, por outro, possui um lago de ressonâncias oceânicas, dono de uma beleza incontestável, um lugar de visões paradisíacas para refrescar um cenário dominado por savanas.



Na crença malauiana é sobre o lago que nasce o sol. Ele tem um significado tão importante que o nome do país sempre está relacionado ao nome dele e vice-versa.
Em 1891, por exemplo, quando se tornou território britânico, foi chamado de Niassalândia por causa do lago, que na época tinha o nome de “Lago Niassa”. Após a independência, em 1964, é registrado Malawi, seguindo a sintonia entre o nome do país e da sua atração cristalina, o lago é rebatizado de “Lago Malawi”.
Existe até um time de futebol profissional lá chamado Lake Malawi, em homenagem a este cenário de atrações turísticas. Aliás, o local, neste trecho,em específico, é totalmente voltado aos turistas, e fonte de emprego para o malauiano, principalmente aos moradores da região de Salima, próxima do hotel.



Quem um dia se interessar em conhecer o país, deve procurar a rede de hotéis Sun Bird, de origem sul-africana, oferece uma excelente infraestrutura aos turistas. Tomar banho de água doce num ritmo de mar, sereno e tranquilo, ou apenas se acomodar diante do visual encantador a fim de descansar a mente, é indescritível. 



É claro que nem toda a extensão de margem do lago deve ser de ambiente praiano, mas onde está localizado o hotel, na “Linvingstone Beach”, como é conhecida esta parte da “praia”, em homenagem a David Linvgstone (escocês, missionário cristão, médico, que ficou conhecido por desbravar o continente africano, lutando para libertar os povos da escravidão), qualquer semelhança com Ubatuba, no litoral paulistano, ou com qualquer outra praia do lado de cá do Atlântico é mera coincidência. 


(Publicado originalmente em 22 de setembro de 2009, no blog do Projeto Malawi: http://projetomalawi.blogspot.com/
Todas as fotos tiradas por este fotógrafo picareta, no bom sentido é claro, que vos escreve, rsrsrs)

sábado, 6 de agosto de 2011

SÁBADO À NOITE


Os amigos decidindo pra onde ir numa noite de sábado. Os capítulos mais festivos da vida sendo escritos, diagramados por ‘noitadas sabáticas’ (risos), a solidão sendo deletada num brinde. Uma mensagem chegando no celular: “Vamos sair, estou com saudades”. As paixões solicitadas na velocidade de um torpedo. No facebook, convites de eventos: “Aniversário do Emickson”. Eis o  prenúncio da bagunça entre amigos, a confraria da cachaça,  a irmandade da farra, o alfa e o ômega da curtição. 
Atenção! Alô você (sic), está no ar em ondas médias e ondas curtas, mais pra frequência FM do que AM, mais um SÁBADO À NOITE. Como diz aquela letra do Lulu Santos: “Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite”. E eu acho que é bem por aí.

Sábado à noite, por você eu sempre saio por aí... Evoco o molejo do Tony Manero, personagem do John Travolta no clássico 'Nos embalos de sábado à noite'. E que os deuses que dançam me abençoem, nesta, e nas outras noites. 
É isso aí, uma boa festa a todos. Opa! Eu quis dizer, um bom sábado à noite todos. Ah, dá no mesmo, né?

Pra quem fica, deixo um clipe desse sensacional cult movie:


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

UM BREVIÁRIO SOBRE A ARTE DE VIAJAR



Viajar é sair chorando e esperneando do útero, carregado de emoção com o ar da vida. Antes é claro, de ter passado por todo aquele ritual de fertilização, ter conquistado aquela clássica corrida olímpica de espermatozóides. 

Saltando da visão biológica e pulando para olhares filosóficos e intelecutais, encontramos várias sinopses sobre essa aventureira arte. Descartes, por exemplo,  falava que as viagens nos livram dos preconceitos de que só em nossa terra se vive bem. Goethe dizia que se alguém quer se superar deve viajar. Stevenson não ligava para títulos, não dava trela pra riquezas, nem esperanças, somente desejava um céu sobre a cabeça e um caminho sobre os pés. Mais poético que isso só o escritor ‘pé na estrada’ Jack Kerouac que escreveu emocionantes e fascinantes relatos de viagens em seus livros:

"Nossa sofrida bagagem estava ali, amontoada mais uma vez na beira da calçada; tínhamos um percurso enorme pela frente. Mas estava tudo bem, a estrada é a vida". (Trecho de On The Road)

Sem falar no Jack London, o escritor viajante mais aventureiro que já li. Ele esteve no Japão, no Alasca, na Sibéria, nos mares do Sul, na Austrália, no Havaí e no México. Sempre fazendo link das paisagens que via  com a sua escrita refinada e empolgante.  

Outro entendimento bem pertinente é o de Bacon. Ele  explicava que, na juventude, as viagens aperfeiçoam a educação e na maturidade expandem a experiência.. Para Alain de Botton, viajar é uma arte. Che Guevara antes de ser guerrilheiro foi mochileiro. Jesus Cristo andava a pé pelas sinagogas, salvando putas de linchamento e conversando com os pobres. Todos essas figuras são influências na minha vida de viajante. 

Viajar também é o último haikai que Bashô escreveu antes de morrer, falando de sua jornada poética: 

"Doente em viagem/ Vagueiam-me os sonhos/ Pelos campos ressequidos". 

Sim, viajar é o compreender gradual de viver, o passo a passo da natureza que nos faz passageiros de primeira viagem.  

Para mim, viajar é o ‘meio e a mensagem’, é uma maneira de conquistar os bens naturais do mundo, sem perder os valores essenciais do espírito: bondade e esperança.   

VAMOS VIAJAR? rsrsrs...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

THE BREEDERS TOCANDO DIVINE HAMMER

Baladinha VIBRANTE e VICIANTE para embalar momentos de agitação. Um som bacana das irmãs DEAL, faixa de sucesso do disco LAST SPLASH. Ideal para tocar durante uma VIAGEM.

domingo, 31 de julho de 2011

CORNOS! A ORIGEM

 
Segundo alguns papiros e registros históricos, a primeira aparição desse tipo de mutante, corpo de homem com chifre de boi, denominado corno, remonta aos primórdios da humanidade, para ser um pouco mais exato, surgiu alguns milênios antes de Cristo. Sabe-se lá se nas aldeias do período Neolítico, na Idade dos Metais ou durante a invenção da escrita.  

Analisando e averiguando as suas características mais clássicas, um dos atributos responsáveis pela sua origem, pelo nascimento da ‘cornice’, seria a mansidão. E dá-se por aí o tipo mais categórico dessa linhagem: o ‘corno manso’. Que, reza a cartilha, é uma das espécies mais abundantes, já que normalmente trata-se de um homem casado ou namorado, apaixonado e que, por ter um padrão estreitamente cego e inconsciente, além de ser um sujeito de imobilidade total, atitude zero vezes zero, nem percebe, ou fingi que não vê, as puladas de cerca da mulher.

Esse, sem dúvida, é o corno mais cobrado pela sociedade, se marcar, mais cobrado do que técnico de time de futebol, é motivo de piadas e chacotas. Diante de tudo, ele normalmente fica na defensiva como aquele zagueiro que tem medo de levar drible do atacante.    

Mas nem só de mansidão sobrevive esta sofrida e milenar nação que vaga pelos quatro cantos do mundo, dos aborígines aos executivos de Nova York, tem o corno furioso, o inconformado, enfim, a lista é longa. Tem até aquele que não foi, mas agiu como tal.

Todos nós, herdeiros de Abraão, estamos propenso de uma hora pra outra: ser um. Aliás, olha aí outro exemplo, casado com Sara, Abraão também incorporou um estilo de corno funcional, viajando e vivendo em vários lugares, com a esposa, deixava-a enamorar-se com os reis locais em troca de camelos, mulas, vinhos e queijos.

Agora, saindo de um exemplo bíblico e indo para a literatura encontramos na obra de Machado de Assis o personagem Bentinho, que ficou atordoado com a dúvida cheia de evidências do adultério por parte de Capitu

Registros, lendas, literatura, exemplos e catalogações das mais diversas não faltam para a definição e até para a origem do corno. Conforme consta na Wikpédia, a sempre requisitada enciclopédia livre: 

“Os cornos (também chamados chifres ou hastes) são apêndices da cabeça de alguns mamíferos. Podem ter forma pontiaguda, como no boi, podem ser pequenos e cobertos de pele, como na girafa, ou ser ramificados, como no alce."

Interessante essa explicação caindo mais pro lado da zoologia (rsrsrs).

A única certeza é que a cada dia eles se proliferam pelo globo terrestre,  contagioso ou hereditário, estilo de vida ou o destino, ou nada disso, pode ser apenas alguma coisa que tentam colocar na cabeça do homem. 

terça-feira, 26 de julho de 2011

WINEHOUSE, 27 ANOS, CEDO DEMAIS, FALTOU LIMITE


De tudo que comentaram na mídia sobre a morte da Amy Winehouse, ninguém retratou tão bem o perfil da cantora como o jornalista Jotabê Medeiros, no Estadão de domingo: 
“Ela estabeleceu a sua própria noção de eternidade. Em um mundo de ídolos feitos para consumo imediato, de artistas fabricados pelo marketing, dóceis e sem radicalidade, Amy estabeleceu a diferença. Nunca virou passarinho de gaiola. Resistiu à cartilha do show biz. Esse é certamente o seu maior legado, o de ter se tornado um corpo estranho dentro de uma fábrica de corpos iguais, vozes iguais (...).”

Acho que foi bem por aí, ela tinha um talento bem próprio e pontuado por características vocais que tinham ressonâncias de divas como Nina Simone, Areta Franklin e Billie Holiday.

Sem dúvida, lá se foi uma das cantoras mais influentes desse começo do século 21. A mina cujo repertório estiloso ia principalmente de soul, black music e funk.

27 anos, porra, muito jovem, sem querer pagar de moralista, porém faltou controle, uma noção de limite, enfim... Ela tinha uma carreira brilhante pela frente, mas que infelizmente não se sucedeu. Como tudo na vida, virou lembrança, só que cedo demais, uma pena.

domingo, 24 de julho de 2011

MACHU PICCHU NA TV


Hoje até que eu tenho um bom motivo para assistir a televisão. A Globo News exibe às 20h30 um programa sobre os cem anos de descobrimento da cidade inca de Machu Picchu, no Peru. Quem me conhece sabe que eu sou fascinado pela história dessa enigmática civilização. A foto dessa montanha com rosto de índio é uma das mais imagens mais místicas que eu já vi. Olha aí uma boa dica de programação para um domingo à noite. 

sábado, 23 de julho de 2011

GIRAMUNDO

 
Clássico do Manu Chao. Lembro das vezes que viajei no estilo mochileiro, dispensando agências de turismo, com pouquíssima grana, comendo muito miojo e sem um roteiro totalmente definido, apenas uma ideia de trajeto. 

Esse é o tipo de música que inspira o cara ao velho clichê hippie de pegar a mochila e sair sem rumo mesmo. Não precisa se fera no em espanhol pra sacar que a letra é totalmente roots. Manjando um pouco de portunhol já dá para captar a mensagem. Aliás, essa é a ideia do cancioneiro.

Giramundo giramundo...
giramundo que é mio

Yo venho de terra fechada
? Da terracha no interior ?
Ai vai minha alma vagabunda
? Pensando cala forai mio ?

O giramundo giramundo
o giramundo por favor
O giramundo giramundo
o giramundo que é mio

oba oba

? Yo navegé mapo fechado ?
Yo caminé no alto mar
? Yo chegaré a finisterra ?
Yo no soy de ningun lugar

Yo no falo espanol
Yo no falo português
O desculpa minha gente
Yo so falo portunhol

O giramundo giramundo
o giramundo por favor
O giramundo giramundo
o giramundo que é mio

? Yo no ando devagar ?
O minho destino é viajar
Yo no soy de ningun lugar
O giramundo giramundo

? Yo tenho jeito maletero ?
Yo tenho jeito do viajeiro
Yo tenho jeito giramundo
Yo no soy de ningun lugar

O giramundo giramundo
o giramundo por favor
O giramundo giramundo
o giramundo que é mio

(Manu Chao)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

VALEU, AMIZADE!

Hoje é dia do amigo. A todos os amigos, um forte abraço.  Viva a amizade que, creio eu, é um dos mais embriagadores sentimentos, não é verdade? Os amigos estão sempre se reunindo, levantando seus copos de cerveja e brindando. Que coisa linda, como é bom encharcar o caneco com  rapaziada.
Haja disposição e dinheiro pra acompanhar as farras das turmas de amigos (rsrsrsrsrs).

É... mas se liga malandro, nem só de álcool e farra se constituem as grandes amizades. Os amigos de verdade também estão pronto pra ajudar, socorrer, emprestar o ombro... E outra, na amizade verdadeira não existe interesses, sejam de origem comerciais, financeiras, comportamentais etc. e tal. Não nos esqueçamos disso.

Este jornalista picareta, por exemplo, agradece aos céus pelos amigos que tem, direto e reto sou beneficiado por eles por meio de palavras, atitudes, companheirismo e afins, por isso, sempre tento retribuir na mesma energia e ternura. Pra mim, ter amigos é contar com um céu azulado independente da previsão do tempo.

AMIZADE! Eis um relacionamento cheio de simbolismos: amigos de fé, amigos do peito, amigos que são mais chegados do que parentes, amigos íntimos, amizade colorida.

Viver é basicamente ter amigos. A amizade é vida. A vida, por mais complicada que às vezes se apresenta, também é amizade.

Valeu, amizade! Como diz o meu amigo Alê: "É nóis,tamô junto".

ALGUNS FLASHES DA MINHA PASTA 'AMIGOS'